domingo, fevereiro 22, 2009

A maior encalhada da história (apesar da sua recusa em aceitar tal realidade...)

"Linda Lou Wolfe entrou para o Guinness quando se confirmou que era a mulher com o maior número de casamentos. Agora, segundo a própria, quer casar mais uma vez, a 24ª, informa a Globo, citando um jornal local.

«Gostaria de me casar novamente», disse a mulher de 68 anos que ainda tem o apelido do seu último marido, Glynn Wolfe, por sua vez o recordista entre os homens, pois Linda foi a sua 29ª esposa.

Glynn morreu antes do casal comemorar um ano de casamento e foi o último marido da longa lista que começou no longínquo ano de 1957.

Aos 16 anos, Linda Lou casou-se, pela primeira vez, com George Scott, naquela que foi mesmo a relação mais duradoura que teve: sete anos.

Por outro lado, Fred Chadwick foi o marido «mais rápido», pois estiveram casados apenas 36 horas.

Entre os casamentos mais estranhos da norte-americana de 68 anos, conta-se um com um presidiário, Tom Stutzman, dentro da própria prisão."

in portugaldiario.pt

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Relatório Encalhado Conimbricense

Agora sim, vou contar minuto a minuto, tudo o que se passou no sábado depois de jantar, sim porque não houve jantar de encalhados em Coimbra pois toda a gente janta com os pais.
Acabados os 4 pratos e a sobremesa fui fazer uma sesta. Acordei pelas 22h e sai de casa rumo à Adémia, onde fica a casa de um amigo que recentemente soube que ia ser pai (pouco antes a sua companheira soube que ia ser mãe). Dei-lhes os parabéns, bebi uma mini e fui para Cruz de Mouroços onde estive com um casal de amigos que ainda não sabem se vão ser pais. Com esses amigos bebi espumante Luís Pato e uma Super Bock Stout. A Super Bock caiu-me mal e fui para casa a seguir. Chegado a casa acendi a televisão e vi um bocado de um filme do Michael Moore. Já o tinha visto mas devido às drogas pouco me lembrava dele. Terei visto uns 15 minutos até que decidi ir dormir. E fui.
E pronto, esta é a versão oficial do que aconteceu na noite dos encalhados em Coimbra. Ouvi dizer que em Lisboa foi muito mais interessante mas deixo aos participantes o prazer do relato.

Etiquetas: , ,

Encalhados em Coimbra, o Basófias volta a fazer das suas.

Antes de mais prometo ser sucinto.
Coimbra é uma cidade com cerca de 2000 anos, herdeira de muitas culturas e tradições que no entanto tem um elemento comum à cidade que já teve vários nomes e povos residentes: o rio.
Mondego, que significa rio limpo (a ETAR funciona bem desde o tempo em que a cidade se chamava Aeminium ou "cidade dos barcos encalhados seis meses por ano"), era conhecido por ser um rio temperamental pois no Verão passava-se a pé e no Inverno inundava toda a baixa da cidade. Ora, nas épocas em que não inundava era também conhecido por Basófias porque parecia mais um riacho que um rio e os barcos encalhavam até que as chuvas lhe dessem vida e inundasse de novo a baixa da cidade. Felizmente veio um ditador que além de destruir a velha alta da cidade construiu uma barragem na Aguieira que passou a controlar as loucuras do Basófias. Passado umas décadas construiu-se o Açude Ponte que destruiu parte do Choupal mas que deu um ar decente ao rio, parecendo que tem um caudal constante e dando um ar de cidade europeia à Lusa-antenas.
Tudo isto para vos contar que Coimbra é por natureza uma cidade de encalhados. Dantes eram os barcos, agora são os habitantes. Não todos claro, ainda há muita gente triste que se casa e tem filhos, Coimbra é uma cidade onde a natalidade é alta relativamente ao país e até tem uma maternidade, no entanto ainda se pode encontrar gente encalhada com alguma facilidade.
Não vou contar como foi no sábado porque demasiado texto num só poste se torna aborrecido, mas já ficam com uma ideia desta cidade encalhada desde o início da história.

Etiquetas: , ,

sábado, fevereiro 14, 2009


A caminho do trabalho esmurrei três casais que ousaram dar as mãos, conspurcando assim o glorioso dia dos encalhados. Também pisquei o olho a uma não encalhada, o que provocou uma crise de ciúmes do não encalhado que a acompanhava.


Momentos mais tarde, enquanto degustava umas papas de sarrabulho e um joy limão na esplanada mais concorrida do quartier, vejo aproximar-se o jovem não encalhado.


O receio pela minha integridade física cedo se esvaneceu pelo rasgado sorriso que o jovem ostentava. De olhos lacrimejantes, ajoelhou-se à minha frente (tal como viria a fazer a não encalhada que o acompanhava momentos antes, mas por motivos bem diferentes...) e disse, num francês quase perfeito mas com um ligeiro sotaque da Guadalupe:


"Muito obrigado! Há meses que procurava uma oportunidade para retornar ao mundo idílico dos encalhados, mas a puta não me dava abébias! O sorriso dela depois do teu piscar de olho foi tudo o que precisava para a mandar com o caralho ao circo. Agora sou novemente um homem a sério!"


Terminei o meu joy limão, obriguei o Jean-Louis a pagar a conta e fui consolar a moça como só um encalhado sabe fazer. Duas vezes. Depois vim trabalhar.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Encalhados no Mondego

Farto de rios nascidos em Espanha, Tolan o Grão-Mestre do Encalhanço, viaja até à Lusa-antenas para comemorar o dia internacional do Encalhado. Rodeado de estudantes enamorados, pares românticos e serenatas ao som da puta da guitarra de Coimbra, Tolan evangelizará os infiéis distribuindo borrifos de eau-de-encalhado a torto e a direito.
Em parceria com o Bloco Encalhado Canhoto (BEC), proporcionar-se-à uma sessão de sensibilização aos casais, uma conferência de imprensa encalhada para a comunicação social local e um programa especial na Rádio Universidade de Coimbra (RUC) que nesta ocasião especial se chamará Rádio Encalhada de Coimbra (REC).

Fica também explicada a ausência deste ex-libris no encontro dos encalhados Lisboetas (que mais uma vez batem records de participação), recusando assim os boatos de namoro com a super modelo Heidi Klum, pois após a terceira queca ela fez a asneira de se apaixonar e claro, foi com o caralho num instante. Não foi por falta de aviso que ela cometeu esta asneira pois, mal ela deixou o grande preto Seal, Tolan disse-lhe logo: "Tu daqui não levas mais nada senão carne dura!". Triste regressou à sua terra natal onde durante dias a fio se encharcou com cerveja bávara enquanto chorava baba e ranho.

Etiquetas: , ,


Jean-Marc, le plombier era o único lá no bairro com passaporte albanês. A história remontava a 1748, quando o nosso Jean-Jacques esteve a fazer Erasmus em Tirana e cedo se apercebeu da fraca apetência dos locais na arte das raquetas.

Como era tricampeão de ping-pong da Associação Luso-Amigos do Septiéme Arondissement de Lyon, Jean-Pierre não hesitou em naturalizar-se para poder representar a selecção nacional albanesa.

Tudo corria sobre carris (a roda apenas chegou a Tirana em 1754) e corria nos meandros da Federação local que Jean-Luc iria ser chamado para o amigável com o Kiribati.

Foi então que se deu a tragédia, sob a forma de uma lesão irremediável no pulso direito (o resultado natural de seis meses a viver entre albanesas...).


Inconsolado, Jean-Paul regressou a Lyon para fazer jus à alcunha de Plombier. Diziam em Gerland que ninguém tratava de canalizações como ele...

Jean-Michel abrilhantará o primeiro regabofe anual de encalhados por terras francesas, juntamente com o acordionista Lionel Sylva.

Encalhados

Inês Lamarencalhada
Gonçalencalhado
Ritencalhada
Sousencalhado
Escafandro Encalhado
Mourinho Encalhado
Marcos Encalhado
Natacha Encalhada
Le Fantencalhado

Hino Encalhado

Nós somos os puros encalhados
vivemos com os olhos esbugalhados
fizemos uns versos engraçados
e ja estamos embriagados!

Lincalhados